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GRÊMIO, CONFIRMA LIDERANÇA DO GRUPO E PEGA S. LORENZO

 

Com a tranquilidade de já estar classificado para as oitavas de final da Libertadores, o Grêmio fez o dever de casa e venceu o Nacional-URU por 1 a 0 na noite desta quinta-feira, na Arena. O triunfo deu ao Tricolor a segunda melhor campanha na fase de grupos, com 14 pontos. O Vélez Sarsfield alcançou 15. Desta forma, terá pela frente o San Lorenzo, da Argentina, como adversário no mata-mata.

Barcos foi o autor do único gol da partida. No início do primeiro tempo, anotou de pênalti a vitória. O jogo ainda foi o primeiro da equipe de Enderson Moreira sem Luan, submetido a uma cirurgia na mão direita. Alan Ruiz foi o responsável para assumir a função do garoto.

A partir de então, antes das oitavas, o Grêmio vira as atenções para a decisão do Gauchão. No próximo domingo, enfrenta o Inter no Centenário, em Caxias do Sul. Já a partir da próxima semana, sim, retorna o foco à competição continental.

 

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Noite do Pirata

Antes da partida, dois problemas extracampo tiraram um pouco do brilho do espetáculo. Do lado da torcida do Nacional, foram acendidos sinalizadores nas arquibancadas superiores. Policiais militares foram até o local e tiraram os fogos de artifício dos uruguaios. Já no setor destinado à Geral do Grêmio, atrás de um dos gols, houve confusão. Conforme a Brigada Militar, 26 pessoas foram levadas ao Jecrim da Arena, entre elas três mulheres, depois de uma briga, que precisou de intervenção policial nas arquibancadas. O motivo, segundo a corporação, foi que uma parte da torcida queria colocar uma faixa por cima de outra.

Briga de torcedores do Grêmio foi ponto negatovo
da noite (Foto: Wesley Santos/Press Digital)

 

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Assim que o juiz deu apito inicial, Barcos chamou a responsabilidade. Não era por menos, o Pirata tinha duas motivações para a partida. Além de ter marcado pela primeira vez no confronto anterior, contra  Atlético Nacional, ainda completará 30 anos nesta sexta. Com fome de bola, criou a primeira boa chance com um minuto. Bateu cruzado pelo lado esquerdo da linha de fundo, mas Riveros chegou atrasado de carrinho. 

Mas a noite seria do Pirata. Aos nove minutos, Barcos recebeu lançamento longo de Werley e foi derrubado dentro da área. Só que o árbitro Oscar Maldonado hesitou e mandou o jogo seguir. Não foi o caso do auxiliar Efraín Castro, que assinalou o pênalti. O capitão não desperdiçou a cobrança, abriu o marcador e somou o segundo gol na competição.

Na lanterna do grupo e com um time repleto de reservas, o Nacional pouco oferecia perigo ao gol de Marcelo Grohe. No máximo, arriscava da intermediária. Foi assim com batidas de Arismendi e Iván Alonso. Embora tenham levado certo perigo, nenhuma bola teve a direção da goleira do camisa 1 gremista. E  o primeiro tempo encerrou sem grandes emoções.

Mudança planejada

Já era esperado que Enderson Moreira alterasse o sistema da equipe para a etapa complementar. Conforme havia treinado na semana, sacou Edinho e colocou Jean Deretti. Com a mudança, o time abandonou as duas linhas de marcação e passou a atuar no 4-2-3-1.

Com uma postura mais ofensiva, a equipe Tricolor reiniciou em alta rotação. Aos seis minutos,  Barcos se livrou do marcador e tentou por cobertura. Caprichosamente, a bola passou sobre o travessão. Minutos depois, foi a vez de Dudu ingressar na área em velocidade, mas chutar sem força. No rebote, a zaga afastou o susto de balão.

Só que o rendimento do Grêmio caiu repentinamente. E o lanterna começou a se animar em campo. Aos 15, Dorrego cobrou escanteio fechado, em direção ao gol. Marcelo Grohe precisou se espichar todo para voar para evitar o gol uruguaio. Instante depois, um lance polêmico. Ao tentar afastar, a bola rebateu na mão de Dudu. A arbitragem mandou seguir, mas os atletas do Nacional reclamaram muito.

Passados alguns minutos de pressão uruguaia, o Grêmio retomou a posse de bola, passou a ocupar espaços e adiantou a marcação. Por detalhe, Jean Deretti não ampliou, mas o chute passou alto sobre a meta. Aos 37, chance incrível desperdiçada. Barcos fez passe que seria assistência da ponta direita e, com o gol escancarado, Deretti se atrapalhou com a bola. Como se fosse um movimento sincronizado, torcedores da Arena inteira colocaram a mão na cabeça.

Torcida do Grêmio no jogo contra o Nacional do Uruguai na Arena pela Libertadores (Foto: Diego Guichard/GloboEsporte.com)

Gols perdidos no apagar das luzes

As mãos sobre a cabeça voltariam a se repetir na torcida. Na da casa e na adversária também. Dois lances em sequência levantaram o público. Nos últimos momentos do jogo, o goleiro Munúa foi para a área tentar marcar em cobrança de escanteio. E não é que a bola caiu nos pés dele? Mas o chute saiu por cima do gol. Depois, no contra-ataque, o Grêmio foi para cima. Sem goleiro, Barcos tentou a finalização. Mas Munúa se recuperou a tempo. Ocupou seu lugar novamente e conseguiu fazer a defesa.

Fim de jogo, Grêmio 1 a 0, já classificado, e Nacional, que era lanterna, se despede da competição após criar momentos de emoção na Arena.